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FDG - FEITOPORDGAUDIO

CORPO & USO, UM POUCO DE TUDO; POESIAS, CULTURA E MODA

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CORPO & USO, UM POUCO DE TUDO; POESIAS, CULTURA E MODA

15.06.13

ASSIM É O OLIMPO


dgaudioprocopio o Poeta

 

 

COMO NO OLIMPO

 

Morrer não é padecer, não é a alma...

Morrer não para ser, para um acaso.

Morrer como morre a minha irmana

Como no olimpo que foge o vento.

 

Morrer como o alado que deslumbra

Na dor da lança que vara o bravo

Que grita que foge, o fraco que vaza

Do glúteo que urge qual sol de tardinho.

 

Como a alma que rasga que vaza a lira

Do bravo que urge emerge da turba, na

Turba que grita o nome do bravo herói;

Morrer simplesmente, ânsia que destrói.

 

 

Morrer na tua alma que emana e flutua

Uma névoa envultuadora da germânica

Enpactuada com a dor da usura pérfia

Devastando a essência da alma que cria.

 

Oh! Vem e vê! Vedes e terdes a certeza...

Pelo simples prazer do viver... A dor! Ira.

Não tente entender, compreender, desfrute.

Pois logo será... Mais um alado que brada.

 

 

Ô dor lancinante que mata a alma mas

Não tira a vazão do ego que sofre a incerta...

 

Mortes como no além! Morres como no olimpo!

Entre vales e planos. Relentos, rebentos, mortos.

 

 

Vivos talvez! Mas para quê?

Se o passado é um herege,

O futuro um vilão,

O presente: uma dor!

 

Oh! Morte gloriosa vibrante! Venha!

Para fazerdes o nostálgico uma lenda.  

Tua prenda. Venhas enquanto podes,

Porque só há prazer enquanto há vida...

Depois... Só o estupor da incerteza!

 

 

 

 

Então não haverá mais prazer:

Na emoção do traspasso da lança

E do sangue a jorrar! Pela amada

Que chora ao relento e soberba do vento

Pelo cheiro do amor, a paixão avassalar

Enquanto parte as entranhas, permanece

A oferenda: da virgem gazela, donzela,

Oferendas, ofertas, prenda seleta, pudor!

 

 

Assim é o bravo que chora no peito

Ao regalo do ventre. Uma oferenda!

Morrer no olimpo, se puder ter.

 

 

D`Gáudio  Procópio

 

Não tentem entender, nem compreender.