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FDG - FEITOPORDGAUDIO

CORPO & USO, UM POUCO DE TUDO; POESIAS, CULTURA E MODA

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CORPO & USO, UM POUCO DE TUDO; POESIAS, CULTURA E MODA

27.03.11

CANTO DA LIBERDADE


dgaudioprocopio o Poeta

CANTO DA LIBERDADE

 

 

Há um concerto em meu quintal

Aos ritmos de gorjeios sem igual:

Desenvolve-se uma festa matinal 

Que ao longe vai o cântico liberal.

 

Suave como uma brisa que logo se espalha

Pelo Céu da imensidão em notas rítmicas.

Vê-se o verde pelo vão duma triste janela

Em dimensões cubículas e centimétricas. 

 

Anunciando que ao fim chegara o concerto

Voam em asas uma dupla de cantores líricos.

Ou que partem ou que chegam: É por certo?

Não cabem a ti os motivos; vosso é o delírio.

 

Em resposta ao silêncio pela rápida partida

Canta o galo no quintal, sua nota do meio dia!

Sobrepondo-se a uma relativa mística energia,

Em meio ao um forte sol que não dá guarida.

 

O que fostes? Ou que fores? Aonde foram eles?!

Não por que cantara! Mas por que partires... Tendes?...

Em tenras notas soltas, longínquas e inconstantes...

Ressoam em breves e compassados os tons. Entendes?

 

Não é o fim! Não chegara a hora da vossa ida!

Uns vão, outros vem, em notas bem surtidas

Rítmicas e alegres, ditando os ritos da melodia

Outros logo se juntam ao bando em gorjearias.

 

Cantam ó alegres viventes emplumados!

Pois todo dia é vosso dia! Alegres enviados!

 

 

D `Gáudio Procópio