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FDG - FEITOPORDGAUDIO

CORPO & USO, UM POUCO DE TUDO; POESIAS, CULTURA E MODA

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CORPO & USO, UM POUCO DE TUDO; POESIAS, CULTURA E MODA

27.08.11

IDEOLOGIA POÉTICA: EVOLUÇÃO E TEMPO


dgaudioprocopio o Poeta

 

 

NOVA IDEOLOGIA POÉTICA/FAMILIA/AMOR

IDEOLOGIA HUMANISTA

 

NOVA IDEOLOGIA POÉTICA HUMANISTA. Terceiro milênio, século XXI, agosto de 2011 d.C. local, Brasil, América do Sul. No calendário cristão e segundo as crenças apocalípticas época em que precede ou se inicia o fim do mundo, ou seja: momentos que antecedem a volta do Cristo Redentor, Salvador do mundo. A saber, salvação dos justos e castigo dos pecadores. Mas isso é só para os adeptos do cristianismo, Santíssima Trindade, salvação e arrebatamento dos fieis pela volta de Jesus Cristo filho de Deus. Único Deus e salvador do mundo na pessoa do seu filho Jesus Cristo, através da renovação pelo batismo e renascimento da criatura. A estes e para estes não muda muita coisa, visto que os adeptos desta modalidade e crença, em geral e por direito ou devoção são tementes a Deus. O que é muito louvável, não importa sua denominação. Mas aos que desconhecem estes preceitos e valores cristãos por praxe e desvirtuação da criatura, desvio de conduta, afiliação maligna e devoção satânica, a vida e o respeito aos direitos humanísticos são peças figurativas e adereços desnecessários destituíveis. Tornando o ser humano em um peão sem valor num grande tabuleiro dum jogo de xadrez. E esses indivíduos, mestres em xadrez e exímios jogadores com o direito de decidirem quem vive e quem morre. Daí e por isso entra a grande questão do momento: “A IDEOLOGIA HUMANA” na concepção destes “SENHORES DO DESTINO”

. E como poeta, pensador, estudante da bíblia e filosofista. Por consequência da situação, me vi na obrigação de adequar a poesia em “UMA NOVA IDEOLOGIA POÉTICA HUMANISTA” compondo e versejando alguns versos poéticos com esta temática, no intuito de levar os leitores a uma reflexão sobre o tema. E desde já e agora, conclamo, convoco e instigo os nobres poetas e cronista da geração atual e futura, direcionarem suas ideias poéticas e filosóficas para o tema em questão.

 

Nominando-os da seguinte forma:

 

EVOLUÇÃO E TEMPO

CRIADOR E CRIATURA

FAMÍLIA

DIREITOS HUMANOS

RELIGIÃO

DIREITO A VIDA

AMOR AO PRÓXIMO

 

Nestes termos, defino minha poesia como uma nova ideologia poética:

“IDEOLOGIA HUMANISTA”

 

 

Por D`Gáudio Procópio

 

 

Teresina, 27 de agosto de 2011.

 

 

27.08.11

EXAME DE PRÓSTATA NO MATUTO


dgaudioprocopio o Poeta

 

GISLENO FEITOSA - nasceu a 21/11/1949, em Iguatu - CE.

 

Médico com pós-graduação em Ginecologia.

Especialista em Bioética.

Membro do Colégio Brasileiro de Cirurgiões, da Academia de Medicina do Piauí, Academia de Ciências do Piauí, Academia de Letras do Vale do Longá e Sociedade Brasileira de Escritores Médicos.

Presidente da Comissão de Ética Médica do Hospital Santa Maria.

Cronista, Contista, Poeta. Obras publicadas: “Vide Bula para Viver Melhor” e “Gisleno Feitosa em Verso e Prosa”. Coautor de “Florilégio Poético” e “Médicos Contam Contos” editados pela Sociedade Brasileira de Escritores Médicos - Regional do Rio Grande do Sul.

Autor da monografia “Aborto e Anencefalia: opinião das mulheres de classes populares de Teresina – PI”, publicada em Tópicos em Bioética pela Editora LetrasLivres, Brasília – DF.

Escritor classificado com menção honrosa no gênero “ensaio”, no X Concurso Literário Nacional da Associação Baiana de medicina com a obra “Feitosa, dos Inhamuns”, em Salvador-BA, em outubro de 2003.

Atualmente dedica-se ao estudo da integração entre Medicina e Arte, incluindo aspectos da iconografia, literatura e pintura.

Criador e Executor do Projeto Letras & Petas, em convênio com a Academia de Ciências do Piauí, para homenagear personalidades que tenham contribuído para o avanço de uma nova consciência crítica, em nosso Estado.

Criador de duas exposições fotográficas contendo material exclusivo da classe médica, denominada “Fotomed”, que obteve repercussão nacional.

Ex-Presidente da Sociedade Brasileira de Médicos Escritores – Regional do Piauí.

Ex-Membro do Conselho Superior da Universidade Federal do Piauí.

                                                                                                                                                                               GISLENO FEITOSA-MÉDICO E POETA

 

 

PRÓSTATA/EXAME NO MATUTO/ DR.GISLENOMATUTOFOTO: DGAUDIO/ THE-PI - IPÊ FLORIDO

 

Colaboração do Doutor Gisleno

 

 

EXAME DE PRÓSTATA NO MATUTO*

 

 

 

Coisa errada acontecia:

Eu mijando enviesado.

Cuma dizê pra Maria?

Matutei, desconfiado.

Ah! meu cumpade foi fogo.

Aperrei do satanás:

O pinto tando com gogo

E a xana correndo atrás.

Mas deixando de lorota,

Vamos direto pro caso:

Pingava mais na lajota

Que pingo dentro do vaso.

Se eu mijava no capim,

Era tudo diferente:

O mijo caía em mim,

Raramente ia pra frente.

O pensamento mandava;

A bicha num obedecia.

Muitas vezes eu chorava

Quando a bexiga se enchia.

Doía até nos cabelo

Que iam se arrepiando.

Bebia que nem camelo

Mas mijar, só gotejando.

Urinava à prestação,

Numa vertida marota:

No banheiro, a precisão,

Era uma atrás da outra.

Depois de comer tampado

E de sentir tanta dor

Me senti encorajado

De procurar um doutor.

Só faria um pedido:

Aliviar o sofrimento.

Que me desse um comprimido

Ou me passasse um unguento.

Mas moço, foi um vexame,

Depois de tanta agonia.

Era um montão de exame:

Sangue, urina, ecografia.

Com uma sonda no “bico”

Mandaram me ajoelhar

E urinar num penico

Pru mode num derramar.

Depois de tanta desfeita,

De tamanha humilhação.

Pensei sair c’a receita

Na palma da minha mão.

Mas tava muito enganado

E tomei até um choque

Quando ouvi encabulado

Que ia passar por um “toque”.

A cabeça num entendia,

Era grande o meu dilema:

Pra que mexer noutra via

Se é na piroca o problema?

Assuntei c’a minha mulher

E fui mudando meus planos.

Mas matuto nenhum quer

Ser futricado no ânus.

Relutei o mais que pude

Envergonhado e covarde.

Mas se é pro bem da saúde

Fazer o quê, meu cumpade?

Digo com sinceridade,

Que desse exame nojento,

Nunca vou sentir saudade

Um só tiquim de momento.

Mas, cá pra nós, meu amigo,

Ainda tive foi sorte.

Pru mode o exame tou vivo.

Melhor que a melhor morte.

O cabra tem que ter peito.

Botar a vergonha de lado

Enfrentar o preconceito

E viver desvirginado.

Esta trova é advertência

Àquele que não se importa

E não toma consciência

Quando o câncer bate à porta.

 

 

Dr. Gisleno Feitosa

 

 

*Paráfrase, baseada no poema “Dedo Bandido” de Mano Lima, nome artístico de Mario Rubens Battanoli de Lima (Itaqui, 26 de agosto de 1953) cantor brasileiro.

Grande filósofo gaúcho adepto do ruralismo desmedido.

"O Câncer da próstata tem cura e a cura depende do diagnóstico precoce".

O objetivo deste poema é sensibilizar e conscientizar os homens da importância do exame de próstata, que ainda é visto com preconceito por grande parte da população masculina.

 

27.08.11

TEM JEITO DOUTOR?


dgaudioprocopio o Poeta

DOUTOR GISLENO/POESIA/LUAU FILOSOFICO

 GISLENO FEITOSA- MÉDICO E POETA

TEM JEITO DOUTOR?

 

Anamnese é entrevista

Que se faz com a doente.

Ela nos dá uma pista

Pro exame procedente.

 

Analise estas queixas,

Deste caso indigitado,

A fim de ver se me deixas

Um diagnóstico selado.

 

“Seu doutô eu tô chegando,

Nestantim do sul do Estado.

Tô chegando e já voltando,

Pra cuidar do meu roçado.

 

Só queria assuntar

A razão dum

Empachamento

Pois vivo puba e a lançar.

Não tenho paz um

Momento.

 

Sinto um fogo evaporando

Bem na ponta do espinhaço.

Um gondó, que latejando,

Me incomoda no cachaço.

 

Friviança e forgo curto.

Nas anáguas, um comichão;

Parece que tô com surto

De morroima de botão.

 

E essa dor na titela?

Deve ser pelemonia.

 

Boca do estambo que dói,

Nas tripas um reboliço,

Dentiqueiro e dordói,

Só pode ser feitiço.

 

 

 

 

 

Tem bribuia nas cadeiras,

Que arde, queima e frivia.

No peito uma chiadeira

E na cabeça arrelia.

 

Já suntei com meu marido

Que me chama de sagui

Pois tenho o corpo ferido

De verme e de sabui.

 

Tirante uma chuchada

Em riba do coração.

Sinto que tô cabojada,

Mente passada e sezão.

 

Das cruzes ao mocotó

No corpo todo tem dor.

Tem pena d’eu, tenha dó:

Inda tem jeito doutor”?

 

 

Dr. Gisleno Feitosa

 

 

 

Doutor Gisleno Feitosa, ele afirma que não é poeta. Mas eu digo ao contrário, a pessoa que é capaz de compor versos como estes é mais que poeta. Está na hora dele agregar mais essa função/qualidade ao seu currículo e atividades. Parabéns Doutor Gisleno, nem todo mundo tem a coragem e ousadia como o sr. teve ao declamar os poemas no luau filosófico. junte-se à nós poetas e vamos fazer história. afinal a história da humanidade também foi escrita por poetas.