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FDG - FEITOPORDGAUDIO

CORPO & USO, UM POUCO DE TUDO; POESIAS, CULTURA E MODA

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CORPO & USO, UM POUCO DE TUDO; POESIAS, CULTURA E MODA

31.12.11

CRISE NA POLÍCIA MILITAR DO PIAUÍ


dgaudioprocopio o Poeta

 

                       

                                                                                                                             

                                                                                                                          

 


RONE/CRISE/POLICIA/ PIAUÍ

                                                                        

CRISE NA POLÍCIA  MILITAR DO PIAUÍ

 

O ano novo (2012) poderá se iniciar com uma crise na polícia Militar do Piauí. Segundo informações de militares da corporação, mais precisamente do RONE. (RONDA OSTENSIVA DE NATUREZA ESPECIAL) O BOPE do Piauí.

Policiais de elite. Vivem as prévias de uma crise. Existem rumores de que querem acabar com essa força especial, com a intenção de priorizarem O RONDA CIDADÃO. Ou quando muito mudar o comando do RONE.  Ainda segundo informações dos bastidores, o mais cotado é o Tenente Coronel Costa Lima. Remanejando o Capitão Fábio Abreu para o subcomando. Um dos motivos principais e o mais evidente seria político, por que as atuações do RONE estariam incomodando alguns poderosos de Teresina. Ainda segundo as mesmas fontes e estatísticas a RONE que é uma polícia com treinamento diferenciado e especial, efetua mais apreensões de armas que as demais corporações, e é uma POLICIA DESTEMIDA NO COMBATE AO CRIME. O grande problema é que segundo a corporação o Tem. Cel. Costa Lima não é um CAMUFLADO.  Ou seja: não fizera o curso do BOPE e não tem especialização no comando da referida tropa.

Em meio a tudo isso há uma tendência à dispersão da tropa. O Capitão Fábio não aceitaria o subcomando e nem ser comandado por alguém que não possui o referido curso; o que é uma doutrina adotada pela polícia. Um camuflado só pode ser comandado por outro camuflado. E os demais membros ameaçam o desligamento do RONE. HAVERÁ UMA DEBANDADA GERAL. Ainda segundo informações o quadro de cerca quase 200 homens fora reduzido para 50 e 4 viaturas.

 

AINDA SEGUNDO INFORMAÇÕES, NO PASSADO QUISERAM ACABAR COM A ROTA EM SÃO PAULO E A POPULAÇÃO SE MOBILIZOU CONTRA. VAMOS FAZER O MESMO AQUI NO PIAUÍ.

26.12.11

FLORIANO - CIDADE PAIXÃO


dgaudioprocopio o Poeta

 

FLORINO-PI/CIDADE PAIXAO

 

CIDADE PAIXÃO*


 

Terra que dantes fora, terra vista e terra prometida

Terra de outros tempos e que feliz ofertara guarida

Terra do sol e verdes Matas! Frondosas, imponentes!

Terra da fauna e da flora! Riachos e águas correntes.

 

Terra de muitas aves! Silvestres e encantadoras! Belas!

Terra de cânticos e encantos. Na lembrança, a saudade

Da infância, quando sonhava e espreitava uma donzela.

Por longos quatro anos, fostes o berço da comodidade.

 

Terra que fora um sonho! Para tantos outros e diversos

Nas matas virgens, matas verdes! Riquezas exuberantes

Com seus cânticos e gritos selvagens, ecoantes entoânte

Virgens berços e pedras muitas delineando os processos.

 

 

De virgens terras e matas verdes; desbravável chapada!

Oh! Ventos que sopram! E águas que correm adornadas!

Por valas, rochas e riachos, vão escoando chapada a fora

Enobrece sua beleza, majestosa e soberana. Encantadora!

 

Tu és chamada de princesa! A princesinha do Sul! Floriano!

Eu te chamo moça bela. Menininha! Menininha do encanto!

Pois no canto eu encanto: diversos seres d`tua fauna e flora

Onde anda teus encantos? Os saguis e seriemas de outrora?

 

 

Guardas em seio pleno e peito forte os encantos de tua flora

Tuas ruas, praças e mercado a ostentação de uma moça bela

Cidade paixão, dos flertes e moças nas janelas, encantadoras

Berço dos sonhos, e amor, que no peito acalentavas por elas.

 

 

                      

                                     D`Gáudio Procópio

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*Uma dedicação a Floriano – Piauí cidade que amo e mora em meu

coração — Uma visão da década de 60

25.12.11

O CICLO DA VIDA


dgaudioprocopio o Poeta

        

  

       

* O CICLO DA VIDA

 

 

Alheio às atrocidades da árdua vida,

O pequeno vivente trava sua batalha

Na tentativa de manter a opulenta teta,

Presa dentro da sua pequena boca.

 

 

É o ciclo da vida que não pode parar,

Com suas mãozinhas tenras e fofas;

Agitando-se no ar, qual a um cata-ventos.

Ele continua sua batalha com os mamilos.

De repente, parece que aquele peito secou!

Então ele reclama à sua maneira: Chora!

A sua boca descreve um balé engraçado,

Na insistência por continuar o rito traçado.

Em meio àquela luta um tanto que desigual,

A mãe resolve trocar de peito, e segue o ritual!

 

 

Ele não sabe o que lhe aguarda no porvir,

O pequeno “Victor”! Não sabe o futuro,

Não se preocupa com o que há de vir!

Segue apenas seu destino, com seu instinto,

Sem que ele saiba. Por certo, já está traçado!

 

 

Trará, com certeza, nos marcos de sua sina

As linhas desta vida, que será uma grande luta!

Haja vista, o mundo lastimável onde vivemos!

Mas enfim, este é o mundo cruel onde estamos!

 

Alheio às atrocidades da vida, ele segue o destino,

Na sua luta pela vida, segurando os mamilos,

Lutando para prender o bico dos seios: E consegue!

Suas mãos continuam, com o balé engraçado!

 

 

 

 

                         D`Gáudio Procópio

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*Referente ao nascimento do meu primeiro neto Victor Hugo

 

 

 

                     

24.12.11

MEU CORAÇÃO É UMA ILHA


dgaudioprocopio o Poeta

MEU CORAÇAO É UMA ILHA

CAMINHANDO SOZINHO







Por caminhos insólitos; e passagem inválida
Divaga insalubre, a semente da planta lívida!
Entre outras coisas, uma pausa para plainar
Em rios ilusórios e relevos inebriantes a alar.

Traça sua vida em uma trilha risonha e alada
Em que os risos serão uma réstia na escalada
Por onde passam as sombras eternas aliadas
Dos sonhos e desejos, extirpados na jornada.

Passam-se dias, revolvem – se os sentimentos
E vão-se os devaneios calamitosos de outonos,
Com uma vaga sensação e nostálgicos gemidos.

Inebriados pelos insensatos e místicos bailados
No escalar da iminência torpe pela vil avareza,
Da decadência humana!— Andar só é o destino.









               D` Gáudio Procópio


21.12.11

O AMANHECER


dgaudioprocopio o Poeta

O AMANHECER É COMO A ESPERÂNÇA:

ESTÁ SEMPRE ESPERANDO O INESPERADO...

ALGO QUE DESCONHECEMOS MAS QUEREMOS!

E O QUE QUEREMOS? NEM MESMO NÓS SABEMOS,

MAS ESTAMOS SEMPRE ANCIOSOS...

O AMANHECER, ASSIM COMO A ESPERÂNÇA É

SEMELHANTE AO AMOR: NUNCA SATISFAZ;

SEMPRE QUER MAIS

19.12.11

FAIXA RÁPIDA


dgaudioprocopio o Poeta

  

FAIXA RÁPIDA/MOTORISTA/COLUNA

DICA PARA OS MOTORISTAS QUE TRAFEGAM EM BRS

 

 

VOCÊS SABEM O QUE É FAIXA RÁPIDA? Ou para servem as faixas rápidas?

Quando se trafega em rodovias ou avenidas que possuem mais de duas faixas, três ou mais faixas, o motorista deve observar essas regras básicas. A faixa da esquerda é denominada de faixa rápida por que é designada para veículos que trafegam em ritmos mais acelerados. OS FAMOSOS APRESSADINHOS. Muitos motoristas desconhecem esse detalhe e terminam por atrapalharem o trânsito. Quem não tem muita pressa deve trafegar pela pista do meio. A da direita é reservada para os veículos pesados. Os caminhões e carretas.

17.12.11

POETA GUTO


dgaudioprocopio o Poeta

poeta augustoPOETA GUTO

 

Colaboração do poeta, Guto

 

RIO PARNAÍBA


 

O rio Parnaíba segue. A corrente de água vai rápida. A poluição da cidade se faz sentida em plásticos. Mulheres levam e lavam roupas, meninos nus e meninas peladas correm pela beira do rio, eles riem. Adolescentes tecem olhares para adolescentes. Na ponta da beira do rio, surge dona Rita. 

Dona Rita tem 29 anos e mora na beira do rio Parnaíba. Ela tem cabelos lisos negros, olhos grandes arredondados, pernas grossas, canelas finas e raspadas, coxas douradas, rosto de inocência. Usa sandália de couro e tem cintura fina esculpida.

Ela mora com o marido e dois filhos e é bem cuidadosa com a beleza.

De noite os vizinhos se chocam com o amor que vem do seu quarto. Por esse motivo, ela lava a roupa afastada das outras mulheres. E pelo fato de atrair todos os olhares de admiração e desejo, ela atrai inveja. Pro bem ou pro mal, prefere ficar distante das outras lavadeiras. Já insistiu em estar junto, mas elas a ignoram e a olham com desprezo.

Com um pouco de fome, vai Rita trabalhando como dona de casa, fazendo comida (quando tem), cuidando dos filhos, da limpeza da casa, ajudando o marido a catar lixo na rua, ajudando o marido a aguentar a realidade fadada da vida, contanto historinhas de fadas e duendes de outro mundo para os seus filhos, com o peso do olho dos outros nas costas, com o peso do olho dos outros na bunda, nas coxas, vai Rita com o peso das roupas na cabeça, com calos na mão, com a boca carnuda, com a vida torta como a sua assinatura. Lá vai lavar as roupas na beira do rio, mulher de fibra, mãe assídua, com jornada tripla. Multiplicada a outros fatores e motores presentes nela.

Além de viver abaixo da linha da pobreza, Rita, com a saia acima do joelho, até o meio de suas coxas, agacha-se e esfrega uma roupa noutra. “Lavar, lavar, lavar, pra cuidar da casa, da família...” – cantam as outras lavadeiras, longe de Rita. O sol brilha, uma brisa assovia a música. Hoje é quarta-feira. Hoje é dia de Rita. O rio segue e segue belo. Muito mato ao redor e, ao longe, o som das outras lavadeiras cantando. Um som estranho no meio do rio. “Oxe, diacho, o que foi isso?”. Rita pensa, espreita e volta ao seu ofício. As lavadeiras cantam, lavam. A brisa canta, uma sensação de paz domina o lugar, um passarinho passa voando, parecia fugir, mas voava lindamente. Uma flor desabrocha, bem ao lado de Rita, ela não percebe esse fato. Está distraída, concentrada, pensativa (pensando em coisas que eu nunca saberei), linda, com fome, cansada, preocupada com os filhos e com as criancinhas, que viu ontem na TV, morrendo de fome em algum país africano. Coxas douradas molhadas com a água do rio, muito sabão de coco, muita vontade de cortar o cabelo, vontade de estudar, vontade de viver. É Rita levando, lavando, sendo lavada...

Em frente à Rita, uma sombra se forma debaixo d’água. Quando ela percebe, e vai de olho na sombra, um homem branco e nu sai do rio com os braços abertos. Rita, assustada, tenta virar-se e correr, mas ele está perto demais e a puxa pelos pés. Ela cai e bate a cabeça no chão. Debatendo-se, gritando, tenta levantar-se. O agressor, todo molhado, babando e com olhos vermelhos, agarra os cabelos e bate duas vezes o rosto dela no chão. Ela sangra e grita. O homem nu bate pela terceira vez a sua cabeça. Ela já não grita mais, chora. Ele a puxa pelo cabelo da nuca, puxa a vítima para dentro d’água. Antes de desaparecerem no rio, ela grita novamente, uma das lavadeiras ouve seus gritos e entoa o canto das outras lavadeiras para que o som fique mais alto. Rita afunda na água e desaparece. No rio Parnaíba, bolas de respiração flutuam e somem. Rita segue, o rio segue, a vida segue, e é levada, lavada, esquecida. 

 

 

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O CONSERVADOR



O conservador conversa no banheiro
mija sem pegar no pau
dita o erro
aplaude o certo
chega no horário
usa gravata combinando
odeia amoral
o cinto, amarra-o
o cinto está acima do umbigo
em casa não se ouve um gemido
ovo mexido do lado direito do prato
arroz à grega do lado esquerdo do prato
abaixo, ocupando outro espaço,
a salada.
O prato forma um gráfico.

O conservador conserva a fila certa no banco
conserva a burocracia
conserva o seu cargo de última importância?
O conservador em conservas não erra
conserva a norma culta da língua.
O conservador dá risada de quem diz ocêê.
O conservador também diz ocêê?
Em casa, à noite, ele trepa sem meter.

línguavaginacudedo

O conservador mostra o regulamento da cidade
para todos
viverem bem e sem medo.
É preciso conservar o conservador
quando o conservador morrer
é preciso empalhá-lo, passar verniz e fazê-lo totem.
O conservador reza, tem pressa
ele segura em sua mão um terço
na outra mão, ele segura um garfo
e na outra mão, ele segura um copo.
O conservador não revela o que há no copo
é segredo.
O conservador tem três braços
ele é sobre-humano.
O conservador divaga: A moral.
Eu divago: Cara de Pau Brasil.

 

 

 

Escrito por:  José Augusto Sampaio  

Publicado no livro Imagine alguém te olhando do escuro, em 2010

Está à venda no www.agbook.com.br

Mais informações em joseaugustosampaio.blogspot.com

Contato: guto.sampaio83@gmail.com

FaceBook: José Augusto Sampaio

 

 

 

 

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