ARRAÍA ORTOMED
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SERÁ
QUE ESCAXELA?
Pro
mode de que seu moço
Aqui
vou lhe falar
Assunto num tem não sinhô
Mas
posso arranjar
Amigo
tenho sim! Um Doutor!
Sim sinhô! Doutor cirurgião!
Ginicologista
de profissão!
Daqueles
que mexe com as partes da muié.
Homem
das letras sim sinhô!
Possui
o dom da escrita, o dom da fala,
E
também concerta as partes das muié!
O
danado amigo meu
Vive
me desafiando
Com
suas prosas falando
A
língua do caboclêu;
Caboclêu,
caboclês, tudo preu!
Olhe,
escute agora esta hora,
Vou
dá-lhe uma prosa agora
Muito
embora não esteja a altura
Do
nobre colega proseador, escuta:
Na
falta do que fazer
Férias
fui gozar. Prazer!
Em
rápida viagem curta
Um
ônibus fui pegar: Empurra!
De
logo fui sentar numa poltrona.
Quando
não muito sem demora
Ao
meu lado um mulato sentou!
Jovem,
de cor e avantajado em forma.
Esperto conversador foi logo perguntando:
Será
que escaxela? E a poltrona empurrando.
Escaxelou!
Ah! Que bom! Poltrona boa!
Tinha
a voz macia e um jeito esquisito
Falando
sem parar, muito incomodava!
Papagaios!
Como falava o criôlo!
Cansado
fui dormir. Cochilei.
De
repente em minhas partes tocou.
Que
é isso seu cabra da peste?
Você
tá me estranhando?
Seu
filho duma égua!
Desculpe
seu moço!
Cochilei
e minha mão escorregou.
D`Gáudio
Procópio
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PORTAL DAS ALMAS
Se de repente eu tiver um soluço de enfado,
Pela ausência de uma lágrima que cai,
Não será ao leito que chora o cansado peito,
Nem pela amante chorosa que se vai.
Será pelas notas, nunca escritas,
E as desarticulações da existência
Das verdades não contadas em vida,
Pelos soluços abortivos duma sina!
Não se dará que o acaso da tua ausência
Seja minhas desventuras, poéticas e castas;
Nem seja teus dias solenes, meu sofrimento,
Que de serenos, só a distância: Dor e pranto!
Não tão longe, distante... Nem tão perto!
Um passo adiante... No encantamento!
Talvez, o destino de todos: Confinamento!
Ao eterno descanso da mente e do corpo!
D`Gáudio Procópio
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FLORETO DE ENCANTO
A primavera em Teresina
É o sol do amor que a luz gera
O encanto dos raios de sol na primavera
Que aos poetas encanta, seduz e alucina.
Como nunca tivera visto a ti antes ó primavera!
Como podes tu ser tão linda e ocultar-se tanto?
Por tanto tempo, tantos anos vividos quantos:
Que se pode ver que bela tu és ó linda aquarela!
Como brilham tuas cores, no encontro dos floridos
No formato de um sol em rosa e flor: colorido!
Nunca dantes houvera visto como é bela a forma
Em formato de raios que causam encanto na hora.
Brilha ó sol dos amores! Encanto dos poetas!
Chora as lágrimas de um sonho que hiberna
Mas não finda com o dia que termina,
Nesta casa de loucos poetas.
És tu ó Teresina,
Que abrigas
Em leito
Materno:
Poetas,
Loucos,
Amantes
E
O
Sol
De
Primavera
D`Gáudio Procópio
Teresina, 17 de junho de 2012
6:30hspm
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