LAGOAS DO NORTE/THE
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O VAZIO DO AMOR
( O antes )
Detestaria a viabilidade de amar novamente
Para esquecer as dores de um amor ausente,
Sem que seja esta uma ilusão aterrorizante,
De um amargo sonho irreal, decepcionante!
Não suportaria reviver uma paixão ardente,
Com loucuras emotivas de um adolescente,
Para viver com aquela incerteza envolvente,
E a sofreguidão de um amor desconcertante!
Detestaria se meu coração traísse os sentimentos,
E deixasse envolver-se em uma aventura absorta,
Para mergulhar no inerte engodo do amor ilusório!
Detestaria a traição incógnita, de um coração tolo,
Vagabundo e bandido! No mínimo, um bandoleiro!
Não suportaria a dor do abandono na maturidade!
D`Gáudio Procópio
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José Marques Zemarx
Data do aniversário de Teresina é questionada e vira samba
Por José Marques de Souza Filho
Jornalista – DRT 1002
Os compositores teresinenses João do Violão e Manoel Messias, oriundos da famosa região da Baixa da Égua, no centro da cidade, fizeram na tarde de ontem (13) um samba em referencia à polemica sobre a data do aniversário de Teresina, que é comemorado oficialmente na próxima quinta-feira (16). Mas, segundo um artigo assinado pelo ex-prefeito Heráclito Fortes, historiadores e pesquisadores como Monsenhor Chaves, Arimatéia Tito Filho e muitos outros afirmam que a data certa poderia ser 06 de julho de 1832, 29 de novembro de 1833, 29 de novembro de 1842 ou ainda 21 de julho de 1852.
Os compositores se apoiaram principalmente no artigo de Heráclito Fortes para criar o samba (VEJA TRECHO NO FINAL DA MATÉRIA). O artigo dá conta de que a data de fundação 16 de agosto de 1852 foi estabelecida, segundo os críticos, de forma aleatória por seu criador, o Conselheiro Saraiva. Os documentos dão conta ainda de uma possível especulação imobiliária promovida por Saraiva com a marginalização dos pescadores de plantadores de fumo, população já existente nas antigas Vila Velha do Poty e Vila Nova do Poty.
O artigo enfatiza que a chegada de Saraiva à Teresina se deu numa sexta-feira, 13 de agosto. Os preparativos para instalação de equipamentos administrativos como salas e mesas de escritório foram feitos no sábado e domingo correntes, sendo a segunda-feira (16) feita a instalação propriamente dita. Mas, segundo o artigo, não houve cerimônias oficiais, nem Ata de Registro formal, sem a Assembleia Provincial e, principalmente, sem a chegada do cofre, símbolo do tesouro do Estado naquela época.
“Não advogamos que se conserte o erro evidente do dia 16 de agosto como fundação da cidade. Aquilo que entortaram, torto fique. O conserto não faria com que os teresinenses evitassem as criminosas atitudes da especulação imobiliária dos famintos de dinheiro contra o patrimônio espiritual da cidade que Saraiva criou com outras intenções”, enfatiza o artigo.
THERÊ – MINHA TERESINA MULHER
Autor – João Violão e mestre Manoel Messias do Sambão
REFRÃO
“Hoje Teresina é uma linda capital
Banhada por dois rios Poty e Parnaíba
Gente que legal!”
“Minha linda Teresina vejam o que fizeram com você
Infelizmente eu não posso lhe dar os meus parabéns
Therê, qual é a sua idade certa? Eu não sei.
Você não sabe exato o dia em que você nasceu
Você carrega essa mágoa no peito
De não poder comemorar o seu aniversário
Não fique triste por essa grande injustiça, viu Therê.
Minha Teresina mulher”.
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ALGO SÚBITO
Alguém de repente batera em minha porta
Não perguntei quem era, mas abri assim mesmo.
Uma voz se fizera ouvir, triste e melancólica,
Sem mais delongas abrigo me pedira naquela hora
Antes que lhe desse uma resposta incômoda
Minha casa invadira fazendo dela moradia.
Bem que tentei reprimi-la e deportá-la
Mas as forças me faltaram e fugiram a cor.
O jeito foi acomodá-la em um canto diminuto
Mas vasto e largo era o espaço requerido por ela.
De novo me furtaram as cores, serenidade e firmeza.
Senti-me invadido e inútil, sem valor objeto!
Propusera um acordo de paz e convivência
Não obtivera resposta plausível em fim.
Fazer o quê? Em pauta segui meu destino: meu destino!
Se souberes o que é, me avisem, por favor!
Talvez na encruzilhada da vida eu descubra.
D`Gáudio Procópio
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A FOLHA SECA
Oh! Não me pise,
Não me chute!
Não amasse
Não me queime!
Já fui verde
Já tive vida!
Hoje seca ontem verde.
Folha seca que hoje vaga
Jogada ao vento e atoa:
Mas ainda existo face terra
Resistindo em términos dias.
Quando viva ainda verde
Balançava livre e viva
Desfrutava aragem límpida!
Ouvia cânticos e gorjeios
Sobre mim pousavam aves
Sob o céu que trovejava
Quando bem refrigerava
O meu verde natural,
Que delícia era a vida!
Hoje seca! Hoje morta!
Estrado e piso só restaram!
Triste fim a uma folha verde.
D`Gáudio Procópio
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CEGO E SURDO PARA O MUNDO
Procuro não escutar o mundo
Para não ouvir vosso pranto.
Procuro não entender o mundo
Para não ter que ouvir e sofrer
Ao lamento de uma criança,
E do menor abandonado.
Da mãe que chora a perda
Na dor de uma criança triste
No desamparo do filho órfão
Perdido na multidão adulta
Sem saber que destino seguir.
Procuro não escutar o mundo
Para não ouvir terríveis gritos
Daqueles não têm um lar
Não tem um pedaço de pão
Não põe na mesa a comida
Pois não tem como comprar.
Na família que perdera o rumo
Perdera um filho para as drogas
Para traficantes e o narcotráfico.
Prefiro não escutar o mundo
Para não sentir as terríveis dores
Daqueles que choram as perdas
Na dor lancinante aos que morrem
Nas mãos de assassinos sanguinários.
A agonia dos que perderam tudo
Carregado nas águas da enxurrada
Em catástrofes da natureza.
Prefiro não escutar o mundo
Para não ver a fome e a miséria
Assolando os pátrios nossos
Irmãos abandonados e pobres
Desprovidos da liberdade
De ir e vir sem pagar
Pagar por tudo na vida
Na República do tostão
Onde manda quem tem mais.
Prefiro não escutar o mundo
Para não sentir terrível dor
Do homem que rasga o peito
Em dor e odores de vil agonia
Que gera e despreza a honra
Prefiro não entender o mundo
Para não ter que compreender:
A dor do filho que chora,
Por não ter ao seu lado um pai.
Pelo abandono do genitor.
Por
D`Gáudio Procopio
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