QUEBRANDO COCOS
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TEATRO DAS FITAS
SEGUNDO ATO
A segunda foi mais forte, matadeira e letal como adaga;
Arrebatara seu coração com uma paixão enlouquecida.
Cruzaram-se numa bonita noite enluarada, apaixonada.
Com um ligeiro olhar cruzado. Radiante! Bastante linda.
Um olhar iluminado que marcara uma existência
Arrasando um coração, em paixão avassaladora
Conquistando os domínios de um ébrio delirante
Em singeleza de uma gazela, e de pura suavidade.
De certo por certo fostes uma fita: imperatriz!
Impusera suas vontades e desejos de geratriz
Ditara normas e vontades ao que por tudo fiz.
Amara, mais que todas. Por todo bem, fui feliz.
Enchera de paixão uma ilusão desnorteada e enfurecida.
Embalando os delírios de um jovem tolo e despreparado
Que em rios se afogara: nos rios da ilusão e do encanto
Desencadeando uma tormenta de lágrimas desmerecida.
Amara mais que todas! Mas não fora a prometida
De amores e delírios, aos sonhos da infância tenra
Que por fim chegara ao pranto! Em uma despedida.
Assim era, assim foi o furacão: fita segunda! Plena.
D`Gáudio Procópio
Poema do livro: ORVALOS DE SENTIMENTOS / 2013