RAIZES DO CANGAÇO
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MATÉRIA PUBLICADA NO POTRTAL 180GRAUS SOBRE AO QUE FAZEM E PENSAM OS ADMINISTRADORES EM RELAÇÃO A EDUCAÇÃO
http://180graus.com/piaui/referencia-em-educacaocidade-nao-retribui-bons-alunos
Eleito em 2011 pelos leitores da revista Alfa como Homem do Ano, superando nomes como Luciano Huck, Romário, Neymar e Anderson Silva, o professor da cidade de Cocal dos Alves, Antônio Amaral, é indiscutivelmente o nome mais indicado para comentar quando o assunto é educação de qualidade. E foi justamente sobre isso que o 180graus foi conversar com o professor, durante passagem pelo município.
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A BEIRA DO CAMINHO
A vida passa, os anos se vão
Os filhos crescem e nos deixam
Com ar de velhice.
Parece que foi ontem,
Quando olhei em seus olhos
E senti você jovial.
Mais parecia uma criança
De tão jovial que era.
Mas porque tu és tão cruel
Ó distinto destino finito?
Parece que foi ontem: mas não.
Teus filhos, teus olhos, tua vida,
Bela vida. Mas ela passa, e nós ficamos.
A beira do caminho olhando a juventude
Sorrindo e vibrando, a tilintarem com vibratos.
A vida passa, e nós ficamos abobalhados
E tontos, porque já não somos mais tão...
Tudo começa assim: duas linhas,
Uma palavra, tão simples que divaga
Depois cresce, multiplica-se, envelhece,
Complica, embaralha. Fica tudo embaçado.
Porque já não somos mais...
Tão jovens e vibrantes.
Mas a vida passa, os filhos crescem
E nós ficamos... A beira do caminho
Parece que foi ontem...
Márcia, Enedina, Natália,
Rosas, Marias, Paulas,
E tantas outras amigas
E musas, divas, mães
Progenitoras, matriarcas.
D`Gáudio Procópio
The 29/092013 hs: 06h58min
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PARALELEPÍPEDO
Certo homem em busca de fortuna segue viagem para um grande centro comercial do país. Lá chegando consegue emprego, arranja uma namorada com a qual se une em matrimonio e constituem família. Passado algum tempo resolve ele retornar para sua terra natal.
Não tendo adquirido bens materiais reúne seus parcos recursos pega sua família e joga em cima de seu veículo tração animal, motor 1cv de potencia e encara a longa e penosa jornada pelo deserto. Após longos dias de caminhada chega ao seu destino final. Após peregrinar por algum tempo em busca de acomodações e meios de sobrevivência, subsiste com favores de amigos.
Cansado de sofrer na terra que fora seu berço e sem um teto para morar é acolhido por um morador da cidade que penalizado com sua situação lhe concede sua própria residência para o viajante do tempo, por sinal uma bela casa. Após morar longos anos sem pagar aluguel o viajante do tempo é novamente beneficiado com ajuda dos amigos que deixara na cidade grande e consegue construir sua própria residência.
Após uma longa temporada aquele primeiro benfeitor parte para outra cidade onde passa residir com sua família. Em meio há esse tempo, já refeito do infortúnio e em melhores condições o viajante do tempo arranja uma função numa multinacional que lhe permite viajar por todo o país com despesas pagas. Em meio a tantas viagens, ele faz várias visitas a cidade onde ora reside seu primeiro benfeitor.
Sabedor das viagens do referido viajante do tempo, o benfeitor anseia por uma visita do seu antigo inquilino ao menos para um cafezinho.
O viajante sabedor da estadia do seu benfeitor naquela cidade não esboça o menor interesse em retribuir a gentileza e muito menos tomar um cafezinho. Haja vistas que agora ele está saciado e bem acomodado.
Tamanha é a ingratidão e desconsideração do primeiro para com o segundo, já que ele agora não precisa mais de um teto.
MORAL DA HISTÓRIA:
“O QUE É COMIDO É ESQUECIDO” E
“LENHA QUEIMADA NÃO AQUECE LAREIRA”
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DIVAS
...Postura exaltada da soberba diva(s)!
Pela exuberância da criatura plena(s)!
Sublime é teu ventre: Divina deusa!
- Geratriz da suprema existência -
Formada de células incognitivas,
Indecifradas, inexplicáveis, divas!
Teu universo é imerso em estrelas
Da mais exaltada realeza materna.
Místicas pelas atribuições absintas,
Divas pelas “personas” magnéticas
Egocentricamente monopolizadoras
Das atenções machistas em hordas!
Vós sois o elo perdido! Encontrado!
Mulher é vosso nome. Feminina: O sexo!
De todas atenções atribuídas ao extremo,
Releva-se em consonância e muito esmero.
D`Gáudio Procópio
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POR TRÁS DO VERBO
Se me odeiam ou se a mim, devoram,
Corroem-me a alma em transe altiva.
Se me pedem ou se furtam em dores
É lamentável que fuja a ironia trágica!
Não em plena luz do dia que ti roubam.
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