TRANSCENDENTE
dgaudioprocopio o Poeta
TRANSCENDENTE: DO CHORO AO RISO
Choramos quando nascemos, choramos quando tropeçamos, choramos quando sentimos uma alegria estupenda.
As vezes fazemos alguém chorar; também choramos por alguém. Mas o que é o choro senão uma expressão de sentimentos atribuídos ao ser humano?
Se choramos é porque temos sentimentos por alguém ou alguma coisa ou até mesmo uma ligação umbilical, sentimental ou material, seja no plano carnal ou espiritual.
Mas porque choramos uma ausência? Por que amamos ou por que somos egoístas? Nem uma coisa nem outra, ou ambas. Mas temos que admitir e aceitar a hora da separação seja ela carnal ou espiritual.
É difícil aceitar, mais doloroso ainda quando a separação tem caráter permanente, quando não tem volta, nem o amanhã, até breve, ou até logo.
Mas tudo isso é uma ótica para quem fica e espera; de quem está no plano inferior, a saber: terra!
Nunca estamos e nem estaremos preparados para a hora da separação, muito embora saibamos que ela virá.
Mas vejamos a coisa pela ótica de quem parte, pela visão futurista de quem viu o além, ou o pós-morte. Nada mais natural e puro do que a fala de uma criança ou a fala de quem está nos umbrais do olimpo, não tem mentiras nem fábulas, mas puro realismo celestial.
Entre tantos outros casos presenciados e vivenciados por muitos e os dos quais alguns fui testemunha visual/auditiva, temos o caso mais recente de nossa querida irmã Luzia Teixeira, que momentos/horas que antecederam sua partida tivera visões magníficas das coisas vindouras e futuristas do Pai Celestial, fatos e relatos compartilhados com sua irmã Claudia Silva Cunha. Visão essas que ensejaram nela o desejo de não mais ficar neste mundo de lamentações, mais almejar sua entrada triunfal no repouso Celestial.
Em outras contagens conceituamos visões de terceiros de que ela nos deixaria em breve para um até logo.
Pois temos um encontro marcado junto ao Pai Celestial. Em meio a tudo isso e mais aquilo, temos o consolo de que ela não morreu, mas nasceu, transcendeu os limites do universo. E a mesma nos aguarda para uma Ceia Celestial.
Com esse texto proponho um conclamo de paz espiritual aos vivos que a conheceram a “Joana d`Arc Luzia” Luzilandence.
Por DGáudio Procópio
Teresina, 19 de março de 2015
O TEU VAZIO JAMAIS SERÁ PREENCHIDO